O bordado é um trabalho ancestral e toda mulher quando vê um trabalho bordado acha lindo, isso me faz acreditar que toda mulher, raríssimas exceções, gosta de bordado. O que ela não sabe é que dentro dela há uma bordadeira adormecida. Pode ser que essa bordadeira nunca chegue à tona, mas se ela aprender uns pontinhos...
Para mim, o grande barato de ensinar esses pontinhos é presenciar quando elas se percebem bordadeiras. Isso acontece quando dão conta que aquela horinha que sentam com o bordado em mãos é uma hora só delas e de seus pensamentos. É como uma terapia que rende algo bonito de se olhar. E pode ficar cada vez mais bonito, né?
Fala sério, isso não é gratificante?
Abaixo o resultado de um mês aprendendo pontinhos. As meninas da Fundação Bradesco aprenderam, treinaram até ficar bom e no final mudaram até os nomes dos pontos colocando outros mais convenientes como alface lisa e crespa, mandacaru, bolota e macaco.
Meninas, estou muiiiito orgulhosa de vocês!